"...AME A VIDA MESMO QUE ELA SEJA AMANTE TRAIÇOEIRA...QUE A PALAVRA 'FELICIDADE' SEJA PARTE DE SUA ALMA
E ESPÍRITO, QUE NUNCA LHE FALTE AMOR, SAÚDE E SONHOS, E QUE ESSES SONHOS SE TORNEM REALIDADE..
DEUS É TUDO..." (Katherine Melo)

segunda-feira, 28 de março de 2011

Escombros do tsunami no Japão podem atingir o Hawaii

Aí galera... estamos atualizando o blog do IAM e voltando com tudo!! Começamos com um assunto que interessa aos amantes do mar..


Com o terremoto e o tsunami devastador que assolou o Japão no último dia 11 de março, acumulou uma quantidade grande de escombros e lixos, que até o momento, possui um destino incerto. Infelizmente, estudiosos acreditam que todos estes rejeitos ficarão concentrados no mar.


Segundo os cientistas da Univerity of Hawaii, na qual criaram modelos de previsão da trajetória dos dejetos, os escombros e lixos podem atingir as ilhas havaianas em 18 meses.


A imprensa mundial tem divulgado nos últimos anos a famosa "mancha de lixo", área no Pacífico Norte supostamente visível em fotografias de satélites que pode conter restos marinhos, garrafas plásticas, redes de pesca e outros materiais arrastados pelas correntes.

Alguns cientistas da mesma universidade afirmam que a verdade não é bem essa. Apesar do lixo encontrado nesta área, grande parte dos detritos que formam a mancha são pequenos e invisíveis a olho nu, compostos por pequenos pedaços de plático flutuantes, o que não diminui a gravidade do problema.

As maiores concentrações foram encontradas em uma zona intermediária entre o Hawaii e a Califórnia (EUA). As amostras coletadas ainda são limitadas, portanto ainda não é possível determinar o conteúdo exato, tamanho e localização, no entanto a "mancha de lixo" foi quantificada em concentrações mais elevavadas no centro dessa zona de alta pressão.

Deve-se notar que a Alta Subtropical do Pacífico Norte não é uma área fixa, mas uma zona que se move e muda de posição com frequência. Esta área é definida pelo NOAA (National Weather Service) como área subtropical de alta pressão semi-permanente no Pacífico Norte. Ela é mais forte no verão do Hemisfério Norte e deslocada em direção ao Equador durante o inverno. Não é uma área fixa, já que gira, se move e sofre alterações.

O entulho marinho é um problema histórico que continua crescente. Os oceanos do mundo e hidrovias estão constantemente poluídos por uma grande variedade de restos marinhos que vão desde latas de refrigerante até sacos plásticos abandonados por embarcações. Muitos animais, como tartarugas marinhas, aves e mamíferos marinhos, costumam ingerir estes materiais, que podem levar à perda de alimentação, ferimentos internos, obstrução intestinal, fome e até mesmo à morte.

O problema é uma preocupação internacional, não só por chegar até as praias e costas litorânas de todo o mundo, mas também porque os dejetos podem ser transferidos entre países pelas correntes oceânicas e podem causar sérios impactos à pesca comercial em todo planeta. Uma cooperação internacional é necessária para criar a consciência pública e desenvolver formas para diminuir a quantidade de detritos nos oceanos em todo o mundo.


Durante esta semana, acontece a 5ª Conferência Internacional do Lixo Marinho em Honolulu, Hawaii. O NOAA e as Nações Unidas do Meio Ambiente são co-organizadores da conferência, que reúne pesquisadores internacionais em detritos marinhos, gestores de recursos naturais, políticos, representantes da indústria e ONG's.


A conferência permite compartilhar estratégias e melhores práticas para avaliar, reduzir e prevenir os impactos do lixo marinho, além de proporcionar oportunidade para o desenvolvimento de estratégias específicas bilaterais ou multinacionais.

A cooperação e a coordenação entre os vários países foram analisadas durante quatro conferências internacionais sobre lixo marinho realizadas entre 1984 e 2000, bem como por pequenos acordos internacionais, reuniões e workshops.


Cada conferência desenvolveu um conjunto de recomendações sobre como avançar. Algumas recomendações foram implementadas e muitas outras apresentadas repetidamente em diversas conferências e reuniões ao longo dos últimos 25 anos. Esta conferência permite a troca de informações sobre a execução, o progresso e os obstáculos, além de revisar sua eficácia.


Fonte: Surfers Village

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